sábado, 29 de agosto de 2009

Em maré de poesia...


Se é que a estas rimas se pode chamar poema. São momentos em que as palavras saltam de dentro e eu não as consigo parar...
Então aqui vai:

Douro

Por entre altos montes vai correndo,
Águas profundas que aparentam calma,
Sem sobressalto, sempre murmurando,
Beleza imensa que renova a alma.

À sua volta a vida de rompante
Surge das águas, mistura-se com elas
Tudo é verde, frondoso e num instante
Sentimos que fazemos parte delas.

É azul, verde, castanho, cor de ferro,
Tem um brilho intenso, que o sol lhe traz
É magia e sonho, sabor a eterno…
Imensidão, beleza, plenitude e Paz!

Douro, Agosto de 2009

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