domingo, 16 de agosto de 2009

Homenagem


Um encanto, este poema!
Pelo menos para mim, que acredito em felicidade e em magia! Acho que é de família!!!

DUENDES

Andam duendes à solta
Nalguns caminhos 'scondidos,
Só quem apura os sentidos
Pode senti-los à volta.

Ouvem, alguns, gargalhadas,
Outros só ouvem gemidos,
Nesses atalhos seguidos
Em noites mais estreladas.

É nesse mundo risonho,
Sem um temor desmedido,
Que cause dor, ou revolta,

Que, quem viveu um tal sonho,
Se mostra mais convencido
Que andam duentes à solta.

Vítor Cintra

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